A obra propõe o delineamento de uma identidade para a Polícia que a permita um desenvolvimento organizacional a partir de cenários futuros.
Os cinco capítulos estão seccionados em duas partes. Na primeira delas, o autor visa promover o enquadramento do sistema policial brasileiro dentro de uma tipologia de modelos policiais e para tal apresenta e compara modelos existentes em 11 países: França, Inglaterra, Portugal, Espanha, Alemanha, Áustria, África do Sul, Estados Unidos, Chile e Coreia do Sul (além do Brasil).
Na segunda parte, sugestiona como a Polícia pode transitar num ambiente externo marcado pela volatilidade, pela incerteza, pela complexidade e pela ambiguidade por meio de um desenvolvimento organizacional de longo prazo e de uma identidade prospectiva.
O autor debruça-se numa base bibliográfica contendo fontes das mais diversas áreas do conhecimento (Administração, Direito, Ciências Policiais, História, Sociologia, Geopolítica e Relações Internacionais).
Tendo em vista que os valores e princípios mais densos constituem uma característica comum e quase universal às instituições policiais, os resultados do estudo não possuem fronteiras e poderão ser estendidos a qualquer corporação policial, independentemente do seu cariz militar ou civil.
O livro contém um apêndice constituído por uma base teórica para a construção dos cenários prospectivos por meio de seu histórico e conceitos, da tipologia e das técnicas, dos principais métodos e do método sugerido para a Polícia.