UMA HISTÓRIA SOBRE ELEVADOR, PALMITOS E DEDETIZAÇÃO. “Ontem, como de costume, desci o elevador de casa para ir ao curso. Em 90% das vezes não entra ninguém comigo. Para mim, um espaço além de um simples elevador. Onde eu podia não só sair e voltar da rua, como também colocar sapatos, abotoar roupas e até fingir que trocava de visual pois era uma agente secreta e teria poucos segundos para peruca, roupa e maquiagem. O problema é que há algum tempo passei a ser acompanhada por câmeras e tive que largar a vida de infiltrada para encarar o elevador apenas como transporte. Adeus, individual loucura”.