Este livro, aparentemente inocente, nasce da verdade, nasce como fruto dos meus desejos, da minha vivência com pessoas de diferentes opiniões. Nasce como fruto de minha relação com o mundo e tem como base minha paixão libertária, minha paixão pela vida, minha paixão pela natureza humana, minha paixão pelas mulheres. Não tem como base nenhuma outra coisa que não seja o amor. Todos os versos, em sua grande maioria, nasceram da narrativa interior, são versos singelos, no entanto são versos sinceros, verídicos, cheios de vida. Que tem como maior pretensão trazer a quem ler o prazer, o êxtase poético. Vejo POETIZANDO A VIDA como um gesto singular, mas como falar em singularidade, se a vida não é singular, como ser singular em versos quando falamos da nossa natureza, do nosso corporal, do nosso existencial?!
POETIZANDO A VIDA é muito mais do que meu lado existencial, é a vida aflorada em sua totalidade, é a raiz crescente que se expande de dentro pra fora mostrando ou querendo mostrar que o amor esta sempre a flor da pele, e que não devemos duvidar nunca da sua capacidade cognitiva e sensitiva. Escrever e descrever o amor não é fácil, mas, o mais difícil mesmo, creio, vai ser fazer as pessoas acreditarem que POETIZANDO A VIDA nasceu com esse propósito e que meus versos são verdadeiramente frutos desse amor.
Resta-me dizer que nesses mal traçados versos, quis reproduzir minha vivência, ainda que sem muitas emoções, mas uma existência cheia de descaminhos, sonhos e desejos incontidos. Quis mostrar que no reverso da vida, há vida, quis mostrar uma existência singular (nem tanto assim), porém, cheia de amor e verdades.