A obra vem recheada com 97 poemas que devem ser calmamente apreciados. Em seus versos há o entendimento da rica exposição do "eu" lírico de Sanches, que vai ao longo da sua exibição sutilmente "falando ou apenas olhando o mundo e descrevendo coisas sentimentais que desabrocham" e muito mais. Observa-se uma busca incansável pela liberdade da alma poética de todos os grilhões que a aprisionam. Eis um jardineiro cósmico, um trovador intergaláctico historiando os pensamentos em constante jornada em busca de se libertar dos lamentos, apoiando-se aqui e ali na fé que, posta em prática, pode mover as montanhas existenciais, fortalecendo "o físico e o espiritual".