Poesia subversiva: Chega um momento em que o poeta cansa de versos piegas, bonitos. O resultado deste livro então foi atingido: fugir da beleza fácil dos versos ternos. Que os versos sujos tenham sido melhores que os singelos já feitos até hoje por este poeta. A beleza cansa! O espaço deste livro foi dedicado aos desvalidos brasileiros que sofrem ataques de toda sorte. O preto, o pobre de periferia. Não houve mais motivo para falar da amada de forma cálida nem do amor de indizível. O amor entre duas pessoas morreu. A vida pede mais luta e menos conselhos de coach, influencers etc., esses toscos criadores de manuais da felicidade. Que vão à puta que os pariu! A poesia está em fase terminal e urge ser subversiva para dar um soco bem dado na boca do estômago da sociedade capitalista. Seja subversivo! Seja um doce rebelde como eu sou!