Ser julgado, sentido, entendido, mastigado e deglutido. É tornar-se refém do olhar alheio que o desnuda. É abrir uma porta onde só o leitor pode entrar ou sair, uma vez que ele tem a chave que passivamente lhe é entregue por quem escreve. Carla Beatriz se entrega sem medo narrando Ivone que em três atos se revela. Sente que um Raio de sol se torna pouco quando Somos Vontade. Descreve Sonhos Coloridos que No canto do peito são mais que Só algumas palavras de fim de tarde. Canta o Cordel do autismo na esperança de que a As pedras não impeçam o Encontro de quem anseia por Liberdade. Escreve, a fim de perder-se de si e finalmente encontrar-se em você, a quem ela passivamente em lamentos, sussurros, gemidos se entrega. Boa leitura. Professor Marcello Valladares