A gente vai escrevendo e guardando na gaveta, Lê e relê, sempre sonhando em publicar, porque os poemas não cumprem sua finalidade enquanto não encontram o leitor. A autora declara que lê para ver se encontra uma mente mais brilhante do que a sua; e escreve para mostrar os seus achados em versos. Estão aí, então, tirados da gaveta, que já não é mais uma gaveta de escrivaninha, mas um arquivo de computador. A obra possui uma clareza comunicativa coloquial e espiritual. São sensações holísticas, isto é de corpo e alma. Os críticos falam tanto em estranheza, em metáforas e outras qualificações para os bons poemas, os quais contenham poesia sem derramamentos. A autora procura passar por cima deste conceitos, porque o exercício da poesia é livre, caso contrário não seria arte. E o que mais? O que mais está nos poemas. E são todos, ou quase todos, neste livro, METAPOEMAS ou METAPOESIAS, ou sejam poemas e/ou poesias que falam de poemas e de poesias. Ah! não esquecendo, de poetas e leitores.