No corre-corre da aglomerada urbe, em meio ao engarrafamento de veículo e gente, pensar em poesia parece algo absurdamente surreal. Porém foi justamente esse ambiente que inspirou a elaboração desta obra. O autor encontrou combustível para seu fazer poético nos símbolos orientadores do tráfego urbano e proporciona, portanto, uma viagem pelas pistas da metáfora sígnica – associada à metonímia das placas de trânsito – que se descobre aberta a múltiplas conotações.