Em Poemas e Versos ao Vento, Davi Roballo costura um tecido de reflexões existenciais, mergulhando nas profundezas da alma humana e nos paradoxos que nos definem. Com uma linguagem repleta de metáforas cósmicas — ventos, rios, estrelas e abismos —, o livro convida o leitor a uma jornada introspectiva, onde a poesia não é apenas lida, mas vivida como ritual de descoberta. Os versos exploram temas universais: a dança entre lucidez e loucura, a efemeridade do tempo, o amor como força inconstante e transformadora, e a busca por identidade em um mundo de máscaras. Roballo desafia fronteiras entre o sagrado e o profano, entre a carne e o eterno, revelando que a verdadeira sabedoria mora nas fissuras do silêncio e nas perguntas que ecoam sem respostas. Com poemas como Escultor da Alma, O Rio que Sou e Mercado de Ilusões, o autor critica a superficialidade moderna enquanto celebra a beleza crua da existência. Sua escrita, densa e lírica, alterna entre melancolia e esperança, entre o peso das cicatrizes e a leveza da entrega.