A indústria da carne sempre busca inovações que façam aumentar o interesse dos consumidores por seus produtos. Atualmente, a origem, os ingredientes e as características do processo de produção são considerados por parte dos compradores, tais como as nomenclaturas dadas, por exemplo, como natural, autêntico, saudável e saboroso. O processamento e a industrialização de carnes consistem basicamente na modificação das propriedades originais da carne fresca, por tratamento físico, químico ou biológico, ou ainda por meio da combinação desses tratamentos, visando ao prolongamento da vida útil do produto e buscando manter as propriedades nutritivas e sensoriais. O processamento da carne fresca visa à elaboração de novos produtos, buscando-se sempre manter preservada a integridade e as qualidades nutricionais e sensoriais da matéria-prima. A linguiça frescal e o bife reestruturado tornaram-se alternativas para o aproveitamento das carnes menos nobres e dos animais de descarte, o que tem contribuído para aumentar o lucro das indústrias de carnes. É grande a influência do consumidor sobre a seleção crescente de alimentos industriais, ao preocupar-se com questões como: segurança dos alimentos, dieta, aditivos e embalagens. Os consumidores estão preocupados com a segurança dos aditivos sintéticos e por isso tem existido pressão para evitar a utilização desse tipo de aditivo. Em doses elevadas alguns antioxidantes sintéticos podem exercer função cancerígena. Esses fatos trazem a necessidade de pesquisas sobre o uso de aditivos naturais ou métodos alternativos, a fim de estender a vida útil e/ou melhorar a segurança alimentar, além de conferir, assim, uma saudável imagem para os produtos.