Há exatos vinte anos, nascia a Persona Non Grata. A que vinha não dizia. Que faria? Que inspiraria? Quem se interessaria por ela? Eram questões que perturbavam seu autor. Entre muitos outros motivos talvez porque a cor de sua pele fosse muito branca para negros e muito negra para brancos, a exemplo do brasileiro autêntico. Agora, com a Década Internacional de Afrodescendentes, o autor libertou-a e disse: Sim. Vá, moreno de Angola, tente encontrar a morena do chocalho, que até hoje ela não sabe se é ela que mexe o chocalho ou se é o chocalho que mexe com ela.