As considerações fundamentais desta obra são:
· é válida a hipótese de que Potter teria plagiado o imperativo bioético de Jahr;
· a transição entre as Resoluções nº 196/1996 e nº 466/2012 sedimentou o controle social sobre a pesquisa científica em humanos, via sistema CEP/CONEP;
· paira sobre o Estado brasileiro a ameaça de extinção da rede CEP/CONEP, a reboque do PL nº 7.082/2017 (transformado na Lei nº 14.874/2024);
· o negacionismo e o anticientificismo do governo anterior buscavam minar a autonomia público-universitária, responsável por mais de 95% da produção científica do país;
· a exasperação (premeditada) do COVID-19 franqueou um genocídio de Estado contra indígenas e quilombolas;
· toda a bioética é etnobioética e, no Brasil, democratizar é academizar bioeticamente;
· o turismo espacial, em sua dimensão de pesquisa, menospreza preceitos elementares da bioética, arriscando a dignidade individual e socioambiental dos participantes;
· o apoio débil do governo Bolsonaro a estudos capazes de testar a vacina (MMR) tríplice viral como fator de proteção contra o COVID-19 pode ter agravado a letalidade da doença;
· é possível que o SARS-CoV-2 seja uma invenção (origem artificial), o que tornaria ilegal patentear vacinas de combate específico ao COVID-19.