O transtorno mental e de comportamento tem a necessidade de assistência adequada, com a finalidade de ressocialização do doente e do apoio do mesmo e da família. O objetivo do trabalho visa compreender o processo de identificação das dificuldades enfrentadas pelas famílias dos pacientes com transtorno mental e de comportamento, assim como também, analisar os sentimentos dessa família em ter um parente com esse tipo de transtorno. Trata-se de uma revisão bibliográfica de literatura, sobre o apoio da família ao paciente com transtorno mental e de comportamento. As bases de dados utilizados foram MEDLINE (National Libary of Medicine), BIREME (Biblioteca Regional de MedicinaI), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe e m Ciências da Saúde) e SciELO (Scientific Eletronic Library Online), desse modo foram utilizados os seguintes fatores de inclusão: surgimento do estudo a partir do uso dos descritores de ciências da saúde, artigos publicados entre os anos de 2011 e 2017, links para texto completo, estudos publicados na língua portuguesa. A família se tornou um membro indispensável na realidade da assistência psiquiátrica, passando a ser parte de um grande potencial de acolhimento e ressocialização dos portadores de transtorno mental. A história evidencia que durante muito tempo a atenção prestada as pessoas com transtornos mentais era realizada de forma unilateral, pois os familiares eram praticamente excluídos do processo assistencial prestado ao seu familiar. É a família é quem subsidia os primeiros elementos essenciais a formação do ser humano, por meio dessas informações o indivíduo se torna forte ou fragilizado subjetivamente. Esse ambiente pode ser, ainda, um local de prazer ou de sofrimento. As estratégias utilizadas no enfrentamento pela família de pessoas com transtornos mentais e psiquiátricos consistem no suporte social e a resolução de problemas, os pais geralmente utilizam estratégias funcionais. Diante dessa concepção, a família é considerada como importante fator de ressocialização e reinserção social a pessoa com transtorno menta, mesmo que anteriormente ficavam afastada do seu convívio familiar e social por conta de longos períodos de internação em hospitais psiquiátrico. Apesar das divergências entre a família e o portador de transtorno mental, eles sofrem junto à exclusão quando se fala em qualidade de vida, é importante compreender que o tratamento de um doente mental, está fortemente atrelado ao envolvimento da família, pois esta parte da "segurança" do indivíduo.