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Pentecostalismo, fuzil e voto

Pentecostalismo, fuzil e voto

Sinopse

Este livro é o resultado da minha dissertação de mestrado em Sociologia Política para o Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ-UCAM). Tentei seguir a formatação exigida pela academia, sem, contudo, renunciar a uma linguagem acessível a quem este trabalho é direcionado: aos que estejam ligados aos interesses da criança e do adolescente e em sua proteção, e aos que se interessam por política. Apesar de provocativo, o título Pentecostalismo, Fuzil e Voto foi a forma que encontrei para homenagear Victor Nunes Leal, que faria 100 anos em 2024. Contribuo com o resultado de minha pesquisa para indicar se há um uso da família vulnerável como trampolim político. Ligação que, caso exista, pode possuir interesses que nem sempre combinam com aqueles da criança e do adolescente. Com a ascensão da Direita no mundo, e do Bolsonarismo no Brasil, a religião tem tido destaque nas suas relações com a política. Como isso afetaria a política nacional pelo Parlamento, quando o assunto é as eleições para o Conselho Tutelar? Teriam a igreja – qualquer igreja – e os donos dos fuzis força suficiente para influenciar a eleição dos conselhos tutelares? O que a milícia teria a ver com isso? Mas essa eleição não é facultativa? Tentando encontrar respostas para hipóteses que alvoroçaram a imprensa em 2019, cruzei dados desses eleitores específicos, do Município do Rio de Janeiro e dos candidatos para analisarmos o perfil de ambos e a qualidade do voto. O Resultado me surpreendeu.