A dúvida. Princípio da sabedoria de Aristóteles. O questionamento que fazemos no decorrer de nossas vidas levam-nos a inúmeros caminhos para percorrermos . Corrói aquelas decisões que nos arrependemos de jamais ter concretizado. Buscamos respostas a todo momento, mas são as dúvidas que movem os ponteiros do relógio da vida. Os contos retratados nesse livro tentam buscar mais uma resposta. Tentam, através de silogismos filosóficos e de metáforas, buscar quem é o verdadeiro eu-humano . Utilizando-se de metalinguagem, reflexões filosóficas e o bom gosto da literatura moderna, temos aqui a receita perfeita para contos que estimularão o imaginário. Com narrativas curtas, porém condensadas, o autor tentou transpor em seus seis contos certos devaneios de sua mente mais que insana. Em meio a infindável busca de efêmeras palavras que expliquem nossas situações, geramos mais dúvidas do que empíricas respostas para nossa misantropia. Fada-se, portanto, que tal coletânea de contos apresente famigerado comportamento: respostas efêmeras para eterna dúvida que é a vida.