Este livro é um convite ao silêncio que fala, ao passo que revela o indizível. Em forma de rabiscos, poemas visuais e símbolos ancestrais, o leitor caminha por temas como separação, coragem, tempo, passado e futuro, em uma jornada que é tanto íntima quanto coletiva. Inspirado por tradições celtas e o sagrado da vida cotidiana, cada imagem abre uma fresta para o mistério, provocando reflexão, memória e escuta interior. Um livro para sentir, contemplar e se perder – para enfim se encontrar. Há histórias que não se iniciam nesta vida — e este livro é sobre uma delas. Quando do tempo surgem diversas realidades, posto que tudo existe em simultaneidade, a crença, a fé e as lembranças suscitam o Entretempos. Neste livro, dois irmãos caminharam juntos outra vez — entre memórias esquecidas, lampejos da alma e as trilhas da Tradição de 1920. Aqui, você não encontrará respostas prontas, mas sementes. Cada palavra que foi escrita é um sopro de lembrança, uma porta entreaberta para que você também se reencontre. Não é preciso crer, basta sentir. Porque quando a poesia se junta à magia, o tempo se curva — e a alma desperta. Talvez este livro não seja só sobre os dois irmãos. Talvez seja sobre você também.