Em meados da década de 1970, a União Soviética, principal patrocinadora do comunismo, montou uma base secreta na Hungria, buscando capacitar seus melhores camaradas da América Latina, para que, depois de treinados, voltassem e implantassem unidades de elite para sabotagem dos serviços públicos, gerando insatisfação na população. No Brasil, a unidade chamava-se ULIBRA e foi instalada na região de Jundiaí, local até então livre de atos de guerrilha. Os estudantes da faculdade da cidade, simpatizantes da promessa de igualdade social e fim da exploração e opressão do trabalhador, logo se empolgaram. O presidente do diretório dos estudantes, Sálvio, foi o mais entusiasmado; sua namorada, Amanda, filha do comandante do quartel do exército, coronel Braga, era simpática às ideias, mas não concordava com os métodos violentos empregados, entrando em conflito consigo mesma. Na linha de frente dos militares estavam o capitão Milton e os tenentes Gustavo e Santini. O desenrolar das ações comunistas, sempre na dianteira, fez com que o coronel Braga desconfiasse que alguém estava infiltrado no quartel; começa, então, a busca incessante para se descobrir o espião e o local da base da ULIBRA. O desfecho é emocionante pela surpresa com que tudo acontece, uma mistura de ação e romance entre os personagens.