O tema central deste livro são as implicações pedagógicas nas performances e artivismos. Uma das questões que desembocaram no tema deste livro é o fato de o artivismo ter sido apropriado por manifestações de direita fascista. Os líderes políticos se utilizam de ferramentas técnicas da performance-art, dos usos do elemento estético e da imagem como potência simbólica para manipular as massas e disseminar fake news, aparentando uma falsa ideia de luta contra corrupção e injustiças. Essas performances cultivam e exploram o aspecto espectatorial da performance, o qual tende a operar de forma que o público a siga cegamente. Na contra-hegemonia, as performances preocupam-se mais com o fazer coletivo, a reflexão, a emancipação e a busca por justiça social. As formas de artivismos relacionam-se com modelos pedagógicos. As implicações pedagógicas das performances artivistas estão relacionadas à maneira como as pessoas participam das ações. Há formas de participação mais diretas, em que todes são coautores da ação e outras, nem tanto. A partir desses pressupostos, a autora discorre sobre diversas performances realizadas em espaços artísticos, movimentos sociais e ambiente universitário. Ainda, reflete sobre modos de fazer e de operar artivismos que proporcionem a reflexão e a busca pela emancipação social com base em um fazer democrático, artístico e pedagógico. E, assim, propõe e discute o ARTIVISMO DA PROXIMIDADE.