A paz referida na Bíblia, sobretudo no Novo Testamento, não significa ausência total de conflito, pois é experimentada inclusive nas muitas batalhas que o crente deve empreender neste mundo, e também para suportar as circunstâncias externas difíceis que atormentam a alma. Todavia, além desta paz interior subjetiva que se experimenta na alma em forma de quietude e tranquilidade, a paz bíblica é também objetiva, referindo-se à reconciliação do pecador com Deus por meio da fé em Jesus, que põe um fim à guerra que havia entre Deus e o pecador não justificado. Não se pode ter a paz divina, quer subjetiva ou objetivamente, quando andamos contrariamente a Deus e aos seus mandamentos.