Por meio desta obra, Rodrigo Alencar faz sua estreia no gênero poético. Sem se prender a regras formais, que inibem a liberdade criadora, sua poesia aproxima elementos opostos, por vezes inconciliáveis. Nela, as fronteiras que separam a realidade do sonho são tênues e chegam, quase sempre, a se confundir. Partindo desse núcleo ilógico, que sustenta toda a obra, o poeta constrói imagens vivas e penetrantes.