Diferentemente dos livros anteriores do autor - Ánima Mea e O Sótão -, Partizan é uma obra de reflexão histórica. Depois de visitar os porões e o sótão de sua alma naqueles dois outros livros, o autor se mantém agora no térreo, adotando a perspectiva de seu eu consciente e tomando por matéria-prima passagens do cotidiano, seu e de sua família. Fatos ocorridos há décadas são o mote para a crítica do momento atual do país e diversas lições históricas são examinadas com esse propósito. O objetivo é fazer de cada relato algo maior e não apenas uma narrativa. Homenagens, registros, reflexões e angústias são expressas num amálgama muito peculiar e declaradamente engajado.