— Esse se chama "Coisas que nunca vão mudar". — Jake respira fundo e tenta não tossir. — Eu fui diagnosticado quando eu tinha 14 anos e meu diagnóstico era tudo que eu conseguia pensar. As pílulas costumavam arranhar minha garganta, como engolir vidro quebrado, e seus beijos me curaram por dentro. Meus pais não confiam em mim o suficiente para me mandar para a faculdade e eu não acho que quero ir a lugar nenhum sem você. Eu costumava odiar barulhos altos até te conhecer e seus gritos vibrarem na mesma frequência do meu fluxo sanguíneo. Eu pensei que estava ficando louco antes, mas foi um alarme falso. Sempre haverá recaídas e sua risada pode curar o câncer. Eu gostaria que você tivesse conhecido o Chuck. O azul do céu não tem graça comparado ao seu e eu nunca quis ninguém tanto quanto quero você. Estou completamente perdido, mas você é minha Estrela do Norte. Você odeia chá adoçado, você tem três sardas na bochecha esquerda, meu Triângulo das Bermudas particular, seus lábios têm gosto de morango e eu estou doente, mas eu te amo. Eu fui diagnosticado quando eu tinha 14 anos e meu diagnóstico era tudo que eu conseguia pensar, mas não mais. Não penso muito nisso desde que conheci você.