O que você diria ao homem que descansa a seu lado? Que afetos e memórias recuperaria nos intervalos entre a vigília e o sono? Sem testemunhas, além de nós, Kaio Phelipe retraça o percurso amoroso entre esses dois metade-homem-metade-bicha: aquele que narra sonhando e aquele que sonha, inspirando escritas. Nesta singela novela epistolar, recupera-se a força dos olhares gentis sobre o panorama homofóbico em que nos toca existir. Sem grandes pretensões, Para o homem que descansa a meu lado conversa conosco, reconstruindo a cidade do Rio - de São Gonçalo à Ilha de Paquetá - para ocupá-la com vivências muitas vezes ignoradas.