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Palavras, imagens e emoções: (poemas)

Palavras, imagens e emoções: (poemas)

Sinopse

Este livro foi idealizado muito depois de eu ter escrito alguns poemas de forma totalmente aleatória, descompromissada e genuína. Comecei a escrever sem qualquer preocupação com a forma ou o estilo, mas com o objetivo de retratar em palavras aquele momento que estava vivendo.
Esse hábito começou com breves linhas sobre algumas viagens que fiz, precipuamente em locais onde a Natureza predominava. A observação e o encantamento me fizeram tentar extrair, daquele ambiente, suas emoções, já que as fotos são estáticas e, muitas vezes, deixam de captar aquela peculiaridade onipresente. Assim, os pensamentos saltitavam na minha cabeça e insistiam que deveriam ser exteriorizados por meio das palavras.
No meio da Natureza o pensamento ganha corpo, o real e o imaginário se misturam, dada a beleza da vida real e o futuro idealizado, mas somente uma folha de papel e uma caneta, ou um eletrônico com editor de texto, podem extrair esses sentimentos.
Assim, comecei a me familiarizar com o mundo do amor, da beleza, do encanto, da poesia, do poema, dos versos, das estrofes e seus encantos. Minha predileção, todavia, sempre foi fiel ao momento. Então, passei um pouco distante de padrões e normas da academia literária. Edgar Allan Poe influenciava esse pensamento:
“Defino a poesia das palavras como Criação Rítmica da Beleza. O seu único juiz é o gosto”.
Contudo, com o tempo, o “chamado a escrever” vinha nas horas mais inusitadas, ou quando a emoção batia à porta, como o nascimento de minhas filhas, dos amigos e outras homenagens.
Até que chegou um tempo em que os amigos e amigas insistiam para que eu escrevesse sobre alguma coisa. Muitas vezes até rolava uma brincadeira, mas foram esses incentivos que me fizeram continuar.
A virada de chave veio de um trabalho realizado para as minhas filhas, quando elas ainda eram bem pequenas e estavam na creche. A atividade de casa era para levar um texto de jornal, revista ou outro meio que contivesse uma menção ao nome delas, pois a escola ia fazer uma exposição com esse material, referente a todas as crianças da mesma sala. Então, pensei:
— Vou encaminhar o poema que fiz para Amanda e Thaís.
No dia da apresentação, uma mãe veio falar comigo, dizendo que tinha adorado os textos das minhas filhas e que eu tinha realizado um grande achado, ao encontrar dois poemas lindos que as exprimiam com exatidão. Ainda acanhado, tive que explicar que eu mesmo havia feito aqueles textos. Ela, óbvio, ficou envergonhada, mas elogiou muito. A partir desse dia, bateu aquela ambição:
— Acho que vou escrever um livro de poesias!
Mesmo depois desse acontecimento, não me forcei a escrever, mantendo meus institutos iniciais, de só expressar minhas palavras quando o coração saltitava ou uma ideia viesse ao encontro de meus pensamentos.
Logo, a construção deste livro deriva de muitos poemas, ao longo do tempo. Por isso, resolvi dividir o livro em três partes. A primeira se refere a lugares que visitei, dando destaque às suas características. A segunda diz respeito às paisagens que me encantaram. E a terceira, são homenagens que fiz.
Entretanto, como as palavras ganham maiores contornos poéticos quando associadas a imagens, entendi relevante incluir fotos que pudessem referenciar os textos. Não bastava, porém, ser uma foto qualquer, mas as que adicionassem um tempero especial, como fazem os bons cozinheiros e cozinheiras no preparo de seus pratos.
O resultado pode ser visto nas próximas páginas, acreditando não ter chegado nem perto do que Mario Quintana definiu:
“Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente... e não a gente a ele!”.
De outro lado, me sinto satisfeito por ter concluído esse desafio.
Allan Titonelli
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