Trinta e oito anos, tempo de procura e espera, idas e vindas, desencontros pelo meio do caminho. Dois jovens, filhos das famílias Bragança e Sertório, viviam numa cidadezinha do interior do Planalto Central Brasileiro no ano de mil novecentos e setenta e três, quando tudo começou. Eduardo e Flávia, protagonistas reais de uma história cuja separação se fez necessária para que o sangue de inocentes não manchasse a terra vermelha massapê. Enquanto existir a esperança de ser feliz, existirá um coração apaixonado, esperando pela alma gêmea que um dia se foi, pois sozinho a vida não tem nenhum sentido! O coração é como uma porta encostada, esperando para ser aberta a qualquer instante pelo alguém que ama, pedindo para entrar e ficar para sempre, sendo que nas aventuras e lugares não encontrou conforto e refrigério como dantes tivera num só lugar, nem mais, nem menos. Olhando nos olhos de quem aguardou por tanto tempo, ouvindo dos lábios trêmulos: entre, ainda bem que você voltou, aqui é o seu lugar. OZAR MENDONÇA