Os novos conceitos apresentados em Outros Olhos Mesopotâmia trata-se da minha forma de pensar, ver e julgar, baseados em convicções profundas alcançadas mediante conhecimentos obtidos por meio dos estudos sobre a ciência logosófica e do resultado das investigações realizadas no campo experimental da minha vida. Desde a Antiga Mesopotâmia, os conceitos sobre Cosmogonia, em função da capacidade cognoscitiva do homem contemporâneo, estavam condicionados aos dogmas impostos por um grupo de indivíduos que percebeu a eficácia de uma técnica de dominação de massas, que submetia a vontade e a inteligência humana ao seu poder e cobiça, a qual aplicada aos povos mesopotâmicos mantinha-os submissos aos seus interesses e propósitos que, na maioria das vezes, eram escusos e, principalmente, contraditórios ao processo evolutivo, uma prerrogativa inalienável da espécie humana. Por meio do uso de uma imagética contida na mitologia, na linguagem simbólica da tradição oral e na atitude passiva de crer, buscaram agredir o raciocínio humano com elementos de juízo que beiravam as raias do absurdo, bem como do uso indiscriminado de estímulos condescendentes com o sentimentalismo exacerbado, os quais, ambígua e alternadamente, fizeram por intumescer uma zona mental que impede o pleno funcionamento das faculdades de entender, razoar e pensar, tornando os homens em eunucos mentais incapazes de gerar ideias que promovessem o seu livre desenvolvimento interno. No meu entendimento, a aprendizagem é um processo contínuo, pois os seres humanos estão, constantemente, recebendo novas informações e vivenciando situações que precisam ser assimiladas, por isso, não é possível aprender tudo de uma só vez, já que se trata de uma construção de saberes ao longo da sua existência, quer seja abarcando novas acepções, quer hierarquizando as Verdades já assimiladas anteriormente. Neste volume e nos demais que a ele seguirão, pretendo difundir novas acepções, novos conceitos – uma nova COSMOVISÃO sobre os princípios fundamentais da vida – com o propósito de dar início a um processo de emancipação com a eliminação de pensamentos, que, desde a Antiga Mesopotâmia, têm sido capazes de reduzir milhões de pessoas a sujeição quase absoluta aos dogmas e as crenças, que utilizam dessas estratégias de submissão para enriquecer seus dignatários e acólitos mais chegados.