já se sentiu abraçado de corpo inteiro pela saudade?
pelo conforto daquelas memórias que, quando revisitadas, te colocam naquele lugar de proteção e
te dão força para seguir qualquer caminho?
bolinho de chuva, qual seja a receita, faz parte do pueril imaginário de qualquer pessoa que já
tenha se servido de infância, lambendo, desajeitado, a ponta dos dedos do poema.
outras maneiras é uma provocação; a busca por aqueles aromas que explicam, de maneira generosa, as coisas que estão incrustadas nos nossos ossos e explicam, em boa parte, o que somos agora, mas sem a pretensão de concluir.
hang ferrero te convida a um mergulho por águas filosófico-poéticas a fim de partilhar as suas observações de mundo, que acredita serem comuns às causas humanas e que nos são alicerce e amparo.
sirva-se de um bom café ou de qualquer outra coisa que o valha. escolha um bom lugar e, por bom lugar, que seja a seu modo ou ao modo do mundo, pois nele, tudo existe: no silêncio, no caos, à pouca luz, no sussurro, na rudeza, na melancolia e no espanto.
um apelo; na vida, que encontremos sempre outras maneiras de fazer bolinho de chuva.