O romance gira em torno de Cezar, um vampiro lobisomem que teria chefiado a companhia dos imortais na guerra Russo-Turca (1877-1878). Cezar, como todo vampiro, era muito longevo e ao final do livro já teria mais de 200 anos. Ao longo de sua existência, Cezar teria vivido muitas vidas, cada vida com sua história.
Talvez Cezar não tenha existido, mas Heródoto escreveu sobre o regimento dos imortais do exército aquemênida que existiu há 2500 anos. Na Rússia o regimento dos imortais participa da parada do Dia da Vitória.
O livro Os Vampiros pode ser lido também de maneira metafórica - talvez representando nossas vidas em diferentes fases, nossos medos ou nossos amores.
Pode representar as instituições profundas que corrompem a sociedade, se digladiando em busca do poder. Pode questionar a lisura do bem, quando por trás do discurso há interesses escusos. Há todo um simbolismo que pode ser explorado.