O livro apresenta a Amazônia do século XIX como um território vibrante e desafiador, onde tropeiros mestiços, como João, desempenhavam papel essencial no transporte de bens e na conexão entre vilas isoladas durante o ciclo da borracha. Diferentes dos tropeiros do sul, esses homens enfrentavam trilhas perigosas e desafios sociais, levando não apenas mercadorias, mas também cultura, notícias e esperança. A história de amor entre João e Mariana, filha de indígena com comerciante português, simboliza a fusão de culturas e a luta contra preconceitos em uma sociedade marcada pela diversidade. A obra é uma homenagem à resistência, ao legado cultural e à contribuição dos tropeiros na formação da identidade amazônica.