Este livro baseia-se na História Moderna e Contemporanea, Geografia Humana e Geo-História, bem como na Resistência Negra Quilombola e suas entidades na busca de lutar pela soberania dos povos negros e indígenas. A ancestralidade dos povos africanos, em especial os povos Bantos e Haussás, que foram com suas culturas e visão africana preservadas nestes territórios.
A visão sócio antropológica e historiográfica do autor que viveu muitos momentos é baseada na reflexão bibliográfica de acadêmicos atuantes na teoria-prática sobre o tema racial, e na memória histórica das ações militantes nas lutas do Movimento Negro e dos militantes Quilombo Raça e Classe, que são independentes dos governos.
Nos fins dos anos 90, a luta quilombola e indígena eclodiu contra o genocídio e o etnocídio. Exemplo disso foi a Campanha Nacional dos Outros 500 — O Europeu não descobriu nada! travada pelo MST/CPT e as Entidades sindicais e Sociais.
Em 2015, com maior zona agrária de soja, que foi a criação Matopiba, pelo governo federal na presidência de Dilma Rousseff do PT, unida àKátia Abreu, ruralista, então Ministra da Agricultura,deu-se continuidade aos conflitos entre o agronegócio e os agricultores familiares, quilombolas e os índigenas. Esses processos de agressão à natureza e mecanização agrícolas influenciaram nas mudanças climáticas, no meio ambiente e nas violações dos Direitos Humanos e Sociais.
Hoje muitas comunidades foram impactadas socialmente e estão desabrigadas por causa de chuvas, sendo expulsas de seus territórios quilombolas e indígenas. Portanto, o sentido desta obra, em primeiro lugar, é denunciar essas injustiças sociais, que vêm se multiplicando sem solução do governo federal.