Em forma de crônicas e contos, traz para a vida as facetas ocultas daqueles que se consideram predestinados a algo maior do que realmente merecem. Apresenta os hipócritas da sociedade, travestidos de bentos, santos e donzelas, enquanto praguejam contra os inocentes na intimidade. Vem com falsos sorrisos de terceiros, gente da pior espécie, daqueles que ninguém quer encontrar pelo caminho, nem pela vida. E, com um pouco de sarcasmo, faz as comparações ideais com os animais e seres mágicos dessa natureza insana, sendo estes humanizados ou não. Resume, por conseguinte, a capacidade do ser humano em agrupar-se, quando na obscuridade, cometendo crimes na calada da noite, assim como demonstra claramente o quanto a covardia pode ser traiçoeira para com os inocentes que atravessem determinados caminhos, sob específicas circunstâncias. Além, portanto, de ser uma ode à covardia, é também um agradecimento aos covardes de plantão e àqueles que nos desmerecem em vão.