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Os Serviços de Apoio Pedagógico e a Formação de Livres-Pensadores

Os Serviços de Apoio Pedagógico e a Formação de Livres-Pensadores

Sinopse

O livro Os serviços de apoio pedagógico e a formação de livres-pensadores busca pensar a educação e a escola como espaços de tessitura de livres-pensadores, capazes de indisciplinar as disciplinas e romper as fronteiras das formalizações e repetições que engessam o pensamento. Defende a necessidade de gestar a educação básica como tempo e espaço singulares e privilegiados de formação de educadores reflexivos, críticos, criativos e comprometidos com o contexto em que vivem, sempre na perspectiva de um mundo mais igual para todos. Propõe quebrar os "nós-cegos" do pensar lógico tradicional e reducionista como ação estratégica e necessária para o rompimento das amarras do pensamento descontextualizado, cristalizado e absoluto. Essa trajetória na direção de uma escola aberta às multipotencialidades e inserida no mundo social, político, econômico e cultural de sua época exige a formação de mediadores para a formação de professores capazes de ousar com excelência humana e acadêmica com seus alunos e seus pares. Propõe que os serviços de apoio pedagógico sejam tais mediadores, o que exige projetos para a sua formação com fundamento, tempo, espaço e caminho definidos, consistentes e fiéis à realidade em que estão inseridos – a escola da educação básica. A pesquisa sobre um estudo de caso específico serve de mote e dá sentido e significado a esta análise e proposta de trabalho, apontando a tessitura de referenciais do pensar livre quanto às amarras das estruturas e formalizações que aprisionam a ousadia e a transgressão da lógica cartesiana para apontar a dialética da complexidade como alternativa de abertura reflexiva e instrumental da dialogia por um mundo no qual não haja pensares ou profissões de primeira e de segunda mão. Enfim, o sonho é de uma escola capaz de pensar o/no mundo, repudiar as tentações "fáceis" e reducionistas do mercado da educação, e que forma para a intervenção na realidade por meio da práxis reflexiva na ação e na "tessitura" de homens e mulheres que atuem como intelectuais orgânicos para um tempo de paz, justiça, reciprocidade, igualdade e solidariedade.