Em julho de 1991, nove esqueletos foram exumados de uma cova rasa perto de Ekaterinburg, na Sibéria, a pouca distância do infame porão onde o último czar e sua família foram assassinados setenta e três anos antes. Mas seriam aqueles os ossos dos Romanov? E se fossem, descobertos após mais de sete décadas, onde estariam os ossos dos dois mais jovens, supostamente mortos junto com a família?
Os Romanov: o fim da dinastia traz as respostas, contando os horripilantes momentos do massacre, revelando a culpa e a dissimulação de Lênin e seus comparsas, e relatando em detalhes dramáticos e cheios de suspense as bem-sucedidas tentativas para descobrir a verdade na Rússia pós-comunista.
Este livro singular, escrito à maneira de uma história de detetives por Robert K. Massie, historiador e ganhador do Prêmio Pulitzer de literatura, traz um panorama vívido povoado por figuras contemporâneas, a começar por dois investigadores russos que, enfrentando tremendas adversidades, acabam encontrando o lugar secreto em que foram enterrados os corpos da família imperial russa.
Aqui são relatados os papéis fundamentais do secretário de Estado dos Estados Unidos, James Baker, do presidente da Rússia, Boris Yeltsin, e do príncipe Philip da Inglaterra. Uma acirrada disputa entre uma equipe de cientistas russos e outra de norte-americanos, que inclui o dr. William Maples e Michael Baden, além de ferrenhos antagonistas com alta formação em ciências forenses cujas descobertas, somadas às de cientistas especializados em pesquisas de DNA na Rússia, Estados Unidos e Inglaterra, contribuíram para solucionar o mistério.
A falta de dois esqueletos na cova comum deu margem ao aparecimento de vários reivindicantes ao trono da Rússia. Seria Anna Anderson, citada e famosa durante mais de sessenta anos em notícias de jornal, livros e filmes, a grã-duquesa Anastácia? Se não era a grã-duquesa, quem era ela?