A obra – os namorados de minha esposa – tem como objetivo libertar as mulheres do aprisionamento exercido pelos homens, principalmente as casadas. As experiências pelas quais passei e tenho passado ao longo dos anos nos relacionamentos amorosos, mostraram-me e mostram-me até hoje, que os desajustes entre os casais originam-se do sentimento de posse desempenhado pelos homens. Eles se acham "donos" das companheiras, namoradas e esposas. Em razão disso, infernizam a existência delas e, por consequência, a deles. Os acontecimentos apresentados no livro demonstram, inquestionavelmente, que é muito mais prazeroso conviver com alguém independente, livre para namorar e ser feliz, do que cercear os passos daquela que foi a escolhida. São experiências reais, vividas pelo próprio autor com duas de suas esposas. Durante duas décadas convivi com elas desfrutando da mais pura e sincera amizade. E os amigos querem sempre o melhor um para o outro. Deixando o ego de lado, é ele que "se acha" dono de tudo, o homem pode usufruir da majestade e beleza que existem naturalmente nas mulheres. Para que isso aconteça só é preciso colocar os preconceitos de lado e permitir que o amor reine entre o casal. Os casos amorosos relatados na obra são reais, aconteceram realmente. Não se trata de uma obra de ficção. E a razão para a libertação das mulheres está alicerçada em ensinamentos sábios comprováveis, inclusive em centros de pesquisas das maiores universidades do planeta. Diante disso, mais cedo ou mais tarde, elas reinarão sobre a face da Terra. Separadas elas nada representam. No entanto, juntas, unidas, lutando pela mesma causa, se tornarão inabalavelmente fortes. Os momentos de intensa paixão proporcionados pelas esposas "não aprisionadas" são extraordinariamente mais ardentes, prazerosos, emocionantes, do que os originados pelas prisioneiras. Como alguém escravizada pode propiciar prazer ao escravista?