Os Mesmos Fundamentos da Matemática, da Lógica, da Linguagem e da Vida é continuação de outra obra do autor, Teoria do Tudo via Metafísica, que busca advogar um sistema filosófico denominado Existencialismo Metafísico. A ideia defende que as línguas e a matemática têm natureza metafísica, diferente da ciência Física que tem base na trindade: matéria-tempo-espaço. Esta trilogia da Física é fácil demonstrar. A física clássica foi elaborada pelo inglês Newton que elaborou sua mecânica que descrevia o deslocamento de uma maça ou de um planeta no tempo-espaço. O alemão Einstein vem com a física moderna e revoga as leis de Newton ao relativizar o tempo-espaço, que eram absolutas para o inglês. A física quântica relativiza ainda mais a matéria-tempo-espaço ao afirmar que um elétron pode estar em dois lugares ou em nenhum lugar no mesmo tempo. Em resumo, a física é algo no tempo-espaço.Mas a matéria desloca linearmente no tempo-espaço, pelo menos em nível macro. A matéria inevitavelmente segue uma trajetória sem saltos no tempo-espaço. Entretanto as linguagens natural e matemática podem dar saltos no tempo-espaço. As línguas modernas dispõem de verbos que podem ir ao futuro e ao passado. Assim podemos falar que ano que vem irei viajar a outro país. Isto não é uma realidade física, mas apenas linguística. Igualmente a matemática pode prever o deslocamento de um planeta no passado e no futuro. Isto não é uma realidade física, pois a matéria funciona linearmente e sem saltos. Assim as línguas e a matemática têm natureza metafísica. Elas estão assentadas na consciência, igualmente metafísica. A moderna neurociência colocam eletrodos em nossa cabeça, aplica ressonância magnética, mas não acessa nossa consciência por ser metafísica. Além da natureza metafísica da realidade, a obra defende uma estrutura universal dentro da matemática, da lógica, da linguagem e da vida. Esta estrutura concilia tais sistemas com filosofias pluralista, dualista e monista. Nosso sistema filosófico ainda busca conciliar livre-arbítrio e determinismo, onde temos liberdade para atuar na causa, mas não no efeito.