A obra se destina a apresentar uma opinião crítica sobre a dificuldade enfrentada por pessoas vulneráveis ao conhecimento tecnológico de acessar o Poder Judiciário, a fim de reivindicar seus direitos. A obra expõe as áreas brasileiras com maiores dificuldades de acesso à internet, em virtude da falta de políticas públicas, com o intuito de reduzir o abismo que divide as camadas da sociedade brasileira.
As camadas da sociedade que possuem melhor condição socioeconômica-cultural, sem sombra de dúvida, têm fácil acesso ao mundo tecnológico, podendo se socorrer ao Poder Judiciário de modo mais prático ante aqueles que sequer recebem uma educação básica de ensino.
Diante disso, a autora apresenta algumas soluções práticas de políticas públicas com o objetivo de melhorar e aumentar o acesso à tecnologia por pessoas vulneráveis, seja de conhecimento tecnológico ou de analfabetismo digital, que significa: a falta de acesso à educação de qualidade, a pobreza, as desigualdades sociais, as barreiras culturais e linguísticas.
Umas das alternativas é o fornecimento de computadores e a pacotes de dados de internet em escolas públicas, inserindo aulas de informática desde o ensino infantil e fundamental, custeado não apenas pelo Governo, mas pela união de forças de entidades públicas e privadas, com o único propósito de levar o conhecimento à população mais pobre, garantindo a ela a possibilidade de buscar seus direitos no Poder Judiciário sem maiores obstáculos.