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Os Fundamentos Do Raciocínio Estatístico

Os Fundamentos Do Raciocínio Estatístico

Sinopse

Os Fundamentos do Raciocínio Estatístico A estatística é uma ciência ainda escondida atrás de mitos, folclores e estórias recessivas, aqui no Brasil. Os concorrentes mais esclarecidos espalham crenças que terminam colocando a estatística como técnica de degredo ou complexação erudita de teóricos decadentes. Um dos contos estagnadores da evolução científica, vem da divisão de alimentos: 1. Se eu comi um sanduíche e você ficou olhando, a estatística vai informar que cada um comeu meio sanduiche, mas em verdade só eu comi e você ficou com fome. Outro conto veio da interpretação de temperatura média: 1. Se a cabeça do sujeito está dentro de um freezer, a menos 20º C, e os pés dele estão dentro de um forno, a 100º C, a temperatura média do seu corpo vai estar "quase" adequada (~40º C), mas ele estará morto. São dois exemplos de exageros disfuncionais de não especialistas. Mas pudera, fizeram da estatística uma visão de conhecimento essencialmente de cientistas. O que não é verdade. É certo que a estatística possui uma escala de complexação, mas cada grau de sua escala possui utilizadores-proprietários. E tal escala vai desde adequação de conhecimentos para operários e trabalhadores simples, para técnicos e tecnológos, administradores e engenheiros, até para cientistas e Phd's. A questão nas empresas é adaptar a estatística curricularmente, em função da profissão, da escala de formação e da complexidade tecnológica setorial. Mas, tudo em nossas vidas pode ser tratado e analisado estatisticamente: EXEMPLO de Raciocínio Estatístico: estamos numa fila no banco. Tem 1 guichê funcionando, com 13 pessoas na nossa frente. Como só temos 30 minutos antes de uma reunião com o chefe, ficaremos na fila ou vamos embora? A visão estatística nos permite analisar com segurança técnica. Podemos medir o tempo médio de 3 pessoas chamadas, em nossa frente (ficaram agora 10 pessoas). E medirmos no relógio o tempo médio delas – das 3 primeiras pessoas. Achamos o tempo médio de 5 minutos (então, estas 3 pessoas, já nos levaram 15 minutos no total). Como ainda têm 10 pessoas na nossa frente, teremos a probabilidade de levarmos 50 minutos esperando a nossa vez, após os 15 minutos gastos no atendimento das 3 primeiras pessoas – total de 15 minutos. Logo, perdemos estes 15 minutos, dentro dos 30 minutos, antes da reunião com o chefe, quando entramos na fila, fazendo a amostragem de medição. Assim, temos 15 minutos possíveis de espera, mas a média de atendimento da nossa amostragem com 3 pessoas, foi de 5 minutos. Concluímos que vamos chegar atrasados a reunião com o chefe, onde: só temos 15 minutos finais, entretanto teremos que ficar na fila mais 50 minutos - de fila provável. E vamos chegar atrasados na reunião por 35 minutos se tentarmos o atendimento no caixa. ESTA É A ESSÊNCIA DO RACIOCÍNIO ESTATÍSTICO, em que tomamos uma DECISÃO estatística, baseada em observação do evento que amostramos e medimos. E para tudo que fazemos na vida, tomamos decisões parecidas, se formos racionais ... E na empresa, na fábrica, na escola, no banco, no comércio, no hospital, na vara criminal e etc, também devemos tomar decisões parecidas, porém se formos mesmo animais racionais. Os eventos, os acontecimentos ou as atividades de um processo são passíveis de medidas através de variáveis contínuas, ou de contagem, através de atributos descontínuos. Por exemplo: A velocidade é uma variável contínua, pois é medida. O número de defeitos em um produto é o atributo descontínuo, pois é contado. Os dados provenientes das medidas e contagens devem ser coletados confiavelmente, agrupados, tabelados e tratados de modo a permitir que as pessoas possam interpretar os fatos decorrentes dos fenômenos, eventos, etc.