Os 7 engenhos: a luta de um agricultor que fez da arte da vida a arte de viver feliz Venho por meio desta pequena obra, pequena no volume de páginas, grandiosa e formosa no realismo e alteridade descrevendo a história de um Varão, que trabalhou incansavelmente para alimentar e educar 10 filhos, sendo uma adotiva. Ele viajou muito na vida para trabalhar em Recife, Alagoas e Mato Grosso Do Sul, negociou em várias cidades do interior do Nordeste, as mais conhecidas Carnaíba, Flores, Quixaba, Ibitiranga, Tavares, Afogados da Ingazeira, Tabira e Silvestre. A vida o ensinou a lidar com a terra, as ervas medicinais, as árvores que curam, a plantar inúmeras plantas, grandes árvores frutíferas e assim ter excelentes colheitas, soube valorizar a pouca água e a dividi-la com outros pobres, soube sofrer na dor, não pude vê-lo reclamar, amou e viveu com a arte, cantou pra muita gente, tocou violão, pandeiro, sanfona, taro, animou muitas festas, tocando e cantando nas usinas, nos casamentos, com amigos que Deus e a vida lhe deram. Tinha ao seu lado uma linda mulher. Valorosa, a mais batalhadora que já vi, Maria De Lourdes, minha querida mamãe, artesã, costureira, agricultora, excelente cozinheira, amável, carinhosa e terna. Meu pai foi um grande atleta, decidiu grandes jogos, como na Sede do Limoní no Recife e no Alto Vermelho, sítio pertencente ao município de Afogados da Ingazeira. Em uma partida decisiva, meu pai fez um gol que derrubou a trave. E no Saco dos Queirós, com um gol, decidiu a partida. Excelente negociador, ótimo palestrante, otimista, extrovertido, uma mente genial, um homem da caridade, da verdade e solidariedade, considero-o como São Vicente de Paula, esse homem é o meu Papai Antônio Gomes De Souza, meu Grande Herói, a quem me inspirei em ser músico, poeta e educador.