Indicado ao Lambda Literary Award, Orações para Bobby é a história real da jornada emocional de um jovem gay a um final trágico. Mas é também a história da transformação da mãe de Bobby, de uma pessoa religiosa que orou para que seu filho fosse “curado” a uma militante nacional pela diversidade de gênero nos Estados Unidos.
A primeira coisa que você precisa saber sobre Bobby Griffith, um garoto tipicamente norte-americano, é que ele realmente existiu… e era gay. Vivendo em plena década de 1980 em Portland, Oregon, Bobby sabia que ser gay era “errado” foi o que aprendeu com sua criação religiosa e sua família a vida inteira. Diante de um conflito irresoluto sobre aceitar a si mesmo e ser aceito, Bobby escolheu tirar a própria vida.
Orações para Bobby conduz os leitores a partir dos trechos mais tocantes do diário de Bobby e de lembranças de sua mãe, que demonstram o tormento emocional que o levou ao suicídio. Mais do que isso, acompanhamos o que aconteceu a partir dali desde a angústia e a descrença de uma mãe, até sua transformação de pessoa extremamente religiosa, que levava a Bíblia ao pé da letra, em ativista pela causa de jovens gays e lésbicas por todo o país.
Concebido a partir de uma história verídica e posteriormente adaptada para o cinema, Orações para Bobby é, ao mesmo tempo, um relato pessoal comovente, uma verdadeira demonstração de coragem e um alerta para pais de todo o mundo.
Elogios e críticas
“Um estudo honesto e didático sobre a homofobia. […] O livro narra a transformação de Mary por conta do suicídio de Bobby, […] recontando sua própria tragédia para alertar os outros a respeito das consequências fatais da ignorância e da homofobia. O tom é sombriamente informativo e apenas intermitentemente comovente, porém, Aaron entrega de maneira efetiva o fato de que a morte de Bobby é apenas uma de uma epidemia remediável de suicídios entre adolescentes gays.”
— Kirkus Reviews
“Sua redenção ainda toca um ponto delicado: o arrependimento público e o remorso por seu papel na morte de Bobby são a ferramenta educativa mais comovente que se possa imaginar. Uma história trágica sobre reparação e salvação que deve ser contada, lida, discutida e recontada.”
— The Washington Post
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