Na década de 1990 ocorreram diversas transformações no setor de saúde no Brasil, sendo uma das mais importantes, a alteração da Lei que regula as operadoras de planos e seguros para os riscos à saúde dos indivíduos. Este setor vem se tornando cada vez mais concentrado com uma saída maior que a entrada de novas empresas. É importante investigar, neste caso, que fatores contribuem para que uma operadora de plano não se sustente no mercado. Quais são os sinais (variáveis) visíveis na contabilidade destas que antecipam a insolvência? Para responder esta questão, esta dissertação utiliza-se de um modelo Logit multivariado para a probabilidade de insolvência, onde os principais cofatores são indicadores financeiros das empresas retiradas da base de dados mais atualizada da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Além destes indicadores, também foi investigado se o tipo de operadora de plano de saúde ou o local de atuação da mesma também podem contribuir para o risco de insolvência. Como resultado verificou-se que o tipo de operadora e a região de atuação de cada uma não têm correlação quanto ao nível de insolvências das OPS. De maneira esperada os indicadores econômico-financeiros de endividamento (CT/CP e ENDIV) e de recebimento (PMCR) foram os mais importantes na previsão de insolvência das empresas em um período subsequente.