Há muitos anos fora de catálogo, a nova edição de Onde os velhos não têm vez traz de volta ao mercado uma das obras mais marcantes de um gênio da literatura americana. Neste romance de extraordinário vigor e potência que inspirou o premiado filme dos irmãos Coen, Cormac McCarthy faz uma reflexão profunda sobre os laços de amor, sangue e dever que informam vidas e definem destinos.
Onde os velhos não têm vez tem como cenário o deserto inclemente na fronteira do Texas com o México nos anos 80. Caçando antílopes perto do Rio Grande, Llewelyn Moss se depara com uma cena de horror: corpos crivados de bala, um carregamento de heroína e mais de 2 milhões de dólares. Jovem veterano da guerra do Vietnã, Moss conhece bem a violência. Mas desta vez é diferente. Quando decide levar o dinheiro, ele sabe que sua vida vai mudar, não necessariamente para melhor. Logo, passa a ser perseguido pelo psicopata Anton Chigurh, contratado por um cartel para reaver o dinheiro.
Quem está caçando Chigurh, por sua vez, é um ex-agente das forças especiais norte-americanas. E quem segue o rastro de todos eles, ao longo da fronteira entre o Texas e o México, tentando evitar que mais sangue seja derramado, é o Xerife Bell — um homem com fortes valores morais, atormentado por um segredo. Cada personagem parece determinado a encontrar a resposta à pergunta: como se decide o que sacrificar na vida?
Com uma narrativa econômica, de agilidade e fôlego estonteantes, Cormac McCarthy conduz o leitor por uma história comovente e instiga uma reflexão sobre os laços de amor, sangue e dever que moldam nossa vida e nosso destino.