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Olympus - Livro Ii

Olympus - Livro Ii

Sinopse

OLYMPUS é uma coletânea de poemas do autor, divididos em 14 capítulos, cada um deles representado por uma divindade da mitologia grega: Eros, Morpheus, Ares, Arthemis, Athena, Chronos, Hades, Poseidon, Aphrodite, Erebus, Zeus, Hera, Gaia e Apollo. Os temas dos poemas apresentados em cada capítulo têm a ver com a divindade que dá título ao mesmo. Este é o Livro II, contendo os capítulos dedicados a Ares, Arthemis, Athena, Chronos, Hades, Morpheus e Poseidon. O Livro I, inteiramente dedicado a Eros, o deus do Amor, já está também disponível no Clube de Autores, em 2 volumes com 300 poemas cada um. Alguns trechos: "Mas, quando cheguei bem perto, / E mergulhei em seu lindo olhar, / De repente, o caminho ficou deserto, / Quando ela desapareceu em pleno ar!" "Nunca nos vimos / Nem mesmo em sonhos / Não fomos amantes / E juntos nunca rimos / Exceto em meus versos tristonhos" "Algumas balas perdidas / Nunca mais são encontradas..." "Mas, quando estiveres no céu tão alta, / Diga-me, antes que o dia te leve de partida, / O que não disseste a nenhum astronauta: / Qual é afinal o segredo da vida?" "Não me Doyle desse jeito assanhado, / Para que logo depois me Descartes / Após mais um Balzac de nervos, / Deixando-me sem Eyre nem beira..." "Não me jogue nos ombros / Nossos tristes escombros / Pois já estou quase surdo / Por causa desse teatro absurdo" "Seu DNA ficou gravado / Em minhas artérias e veias, / E mesmo sem você ao meu lado, / Minhas memórias de você estão cheias!" "De tudo que me disseste / Quase nada guardei / Do pouco amor que me deste / Para ninguém repassei" "Fui eu quem me fiz vento, / Para soprar amor em seus ouvidos, / Confessando-lhe o meu sentimento, / Para inebriar os seus sentidos..." "Em teu luar / Não há dragões / Nem cometas a passar, / Mas para ele voaram minhas ilusões..." "O pior que recebeste de mim / Foi um lindo e indefeso soneto, / Por que te vingaste assim, / Com essa dose letal de cianureto?" "Eu conheço você, / De vidas passadas, / De sonhos roubados, / De tomar chuva ao luar..." "Veja, era tanta paixão / Que em meu olhar não cabia! / Na Universidade do Coração, / Eu me graduei em Poesia..." "Aquela lágrima tua / Que derramaste por mim, / Emocionou à Lua, / Que a fez morrer no jardim!" "As estrelas se refletiam em teus olhos mágicos, / Cheios de uma luz roubada do próprio Universo, / Meu olhar se perdia em teus lábios antropofágicos, / Onde até hoje ecoa o meu último verso!" "Por isto, te deixo seguir pelos ares, / Atrás de manhãs e segredos, / Tristemente te vejo a escapares, / Diáfana, por entre meus dedos..." "Quem sabe desse jeito eu acordo / Desse sonho estranho, dessa maluca aventura, / E apague o teu perdido amor de minha lembrança?" "E nas noites às vezes ouço ruflarem / As tuas asas prateadas, / Que levam minha alma ao passarem / Nessas noites enluaradas... / E nesse teu voar enfeitiçado, / A Poesia em mim se completa, / Nesse enlevo encantado / Entre um anjo e um poeta..." "Somente neste mês, de tantos dias ternos, / Todos os círculos parecerão quadrados, / Todos os pecados serão perdoados, / E os meus versos se tornarão eternos..." "Mando pelos ares uma casa cheia de zumbis, / Inscrevo um livro nunca escrito no Prêmio Nobel, / Espero por frases de amor que você nunca diz, / Que guardaria em minha parede como um troféu!" "Todos os meus pelos se arrepiaram / Com aquela visão terrível e inusitada, / Pois quantas pessoas até hoje se assombraram, / Com um fantasma que não desceu à última morada?" "Em teu rosto, orvalhado de manhãs, / Vejo imensos rastros de tristeza, / De tantas paixões que foram vãs, / De toda a alegria que manténs presa..." "A primeira pedra que me atiraram / Errou o alvo, se esborrachou no chão.