A data do ultrassom estava chegando; a expectativa de ver o corpinho do bebê era enorme! Mas o médico pediu por duas vezes que Julia tomasse um chocolate quente na cantina do hospital, para que o bebê se mexesse. Ao final do exame veio a notícia: "O filho de vocês possui uma malformação neurológica congênita."
Durante meses nós clamamos a Deus por uma cura. Na verdade, o tempo se encarregou de mostrar que éramos nós que precisávamos ser curados da impaciência, do imediatismo e até mesmo do preconceito. - Julia Ramirez.
Muitas pessoas pensam que uma criança com alguma doença neurológica não tem capacidade de se conectar, sobrevivendo em vez de realmente viver. A ciência já comprovou a capacidade do cérebro humano de se adaptar, e até se regenerar, dando para as crianças que são estimuladas um oceano de possibilidades.
Não sabemos qual o "novo máximo" de desenvolvimento, mas precisamos fazer de tudo para que eles alcancem seu potencial.
É muito importante que nós aprendamos a ser justos com esses pequeninos, não negligenciando, mas também não colocando expectativas irreais. - Dr. Diego Ramos - Neurocirurgião.
A história deles não é sobre onde chegaram ou sobre o que conquistaram com tudo isso, mas sobre o caminho que percorreram e como eles têm inspirado pessoas ao longo da jornada. - Rodrigo Abreu