O livro Olhos da Gruta é uma uma novela de ficção com contos interativos, inspirado na atividade de um piquenique numa Gruta existente na Cidade de Americana-SP-Brasil. No trajeto um grupo de crianças adentra o tronco de um Jequitibá e lá encontram os seres elementais: O Rei Sol, A Rainha das Águas,A Rainha das Pedras, O Rei dos Ventos, O Gnomo da terra, a Fadinha Cor de Rosa e até o Curupira. A protagonista, uma Filósofa Coruja segue o grupo de crianças no piquenique e faz a intermediação entre fantasia e realidade mostrando as possibilidades de um Planeta Terra ser reconstruído com princípios de sustentabilidade. Durante esta viagem fantástica neste piquenique na Gruta, as situações vivenciadas pelo grupo que adentra o tronco de um Jequitibá permitem a interação existencial e lúdica entre os personagens que, no vai e vem entre a fantasia e realidade, passado, presente e futuro levam o leitor a reflexão sobre valores de vida, envolvendo-o de maneira romântica e poética. Para a composição deste livro inspirei-me num sentimento infinito de amor, bem como no imenso desejo de despertar e fortalecer a sensibilidade das crianças e adolescentes. Igualmente traz à tona nossa eterna juventude; aquela que está presente em cada ser humano sensível, capaz de sentir o roçar do vento; o brilho e o calor do sol; a realeza de uma noite de luar; a beleza das flores; o canto dos pássaros; a metamorfose e o voo das borboletas; a relva molhada; o fluxo das águas cristalinas, como fonte de energia da vida. Entendo que todo ser humano é como um grão de areia; quando unidos, formam as partículas que, ao serem vistas de longe, comparam-se à imensidão do tapete branco de areia por onde passeiam deliciosamente e incansavelmente as ondas do mar, perdidas no tempo, como folhas soltas ao vento. Neste universo infinito, como num vai e vem da vida, sua beleza desperta em cada ser humano o sentimento de amor maior, com o desejo mais profundo de ser como uma semente para o renascer de um mundo melhor. Assim, somos todos crianças e adultos, portadores da maravilhosa centelha divina, co-responsáveis pelo despertar nas gerações uma nova consciência de vida, uma consciência que resgate os valores essenciais, presentes no nosso Planeta Terra-Água. Neste livro, Olhos da Gruta, faço referência a um personagem de grande sensibilidade e sabedoria que, na literatura grega aparece como um ser vivo mensageiro de sabedoria que é a Coruja. É com este perfil que a filósofa coruja aparece nesta viagem fantástica, como um misto de realidade e fantasia, num maravilhoso piquenique que acontece com um grupo de crianças, adolescentes, professores e moradores do Bairro, numa gruta denominada Gruta Dainese, que está situada no município de Americana-SP. Embora muitas pessoas afirmem que a Coruja traz mau agouro, aqui ela representa a qualidade de sábia, transmissora de conhecimentos. Tudo acontece num estudo do meio, que transforma a atividade em passeio e este numa aventura de vida. Nesta aventura, os envolvidos pensam sobre seus valores de vida e têm a oportunidade de refletir e modificar suas práticas, o que pode ser considerado como um exemplo a ser seguido. A partir desta viagem torna-se possível revolucionar o interior de cada um, transformar o meio ambiente para salvar o nosso Planeta Terra-Água. Neste contexto, surge o despertar de uma nova consciência, com novos valores, que propicia ações construtivas com relação ao meio ambiente e à vida de todos, num verdadeiro exercício de cidadania. Acredito que esta história tende a contribuir para que, com todos os valores despertados, sejam eles, culturais, sociais e ambientais, haja uma melhor qualidade de vida global, com a reversão de valores e preservação de todas as espécies animais e vegetais sobreviventes no Planeta. No final do livro, há uma página em branco, aberta ao leitor.