No século XVII, a pequena cidade francesa de Laureville é atormentada pela figura de um provável bruxo. Nascido numa sexta-feira treze do mês de agosto à meia-noite, com lua cheia, era o sétimo filho de uma família já com seis filhas mulheres. Segundo o povo, ainda criança, praticava bruxarias e tinha poderes maléficos. Acusaram-no de matar um padre em uma missa quando tinha apenas doze anos. Expulsaram-no da cidade após muitas tentativas de matá-lo, o que ninguém conseguia. Sete crianças haviam sido encontradas mortas em meio a magia negra, vinho se transformara em sangue e, em uma fuga do bruxo, moradores testemunharam a metamorfose de seu cavalo em um ser alado. Em meio a essa imagem criada pelo misticismo da época, surge o amor de uma pretendente a ser noviça de um convento e o jovem acusado de ser o bruxo. A jovem descobre um homem extremamente bom, com dons sobrenaturais e benéficos. Testemunhando a inocência, busca convencer a cidade. Mas a situação complica-se ainda mais quando o Vaticano manda a Santa Inquisição cuidar do caso. Ela é tida como enfeitiçada. Será feitiço, ou verdadeiro amor? Como saber diante a tantas dúvidas.