Em um mundo dividido entre a Cidade da Sombra — onde operários são números em uma máquina de produção — e a Cidade da Luz — onde a elite desfruta de privilégios construídos sobre exploração—a pergunta mais perigosa que alguém pode fazer é: Por quê? 1917 era um operário modelo até o dia em que, durante uma rara excursão à Luz, escreveu uma questão proibida em um bilhete e o lançou ao mar: Por que isso tudo é tão desigual, tão vazio? Esse simples ato de rebeldia desencadeia uma revolução que revelará segredos sombrios: embriões como artigo de luxo, um açude feito da essência dos dissidentes exterminados e a verdade chocante por trás da hierarquia social. O Vazio é uma distopia brasileira profunda e necessária, que combina a crítica social de 1984 com a complexidade moral de Admirável Mundo Novo. Uma obra sobre memória, redenção e o preço da liberdade que questiona: até onde você iria para ser dono da própria história?