Neste drama pungente e visceral, acompanhamos a jornada de um pastor cuja alma se vê dividida entre a obediência ao chamado e o lamento pela frieza espiritual que consome, pouco a pouco, o corpo que um dia se chamou igreja. O Último Domingo não é apenas uma narrativa sobre ministério, mas um espelho profundo que nos confronta com perguntas que evitamos: O que acontece quando Deus já não está mais? Quando a estrutura continua, mas a presença se foi? Com palavras que misturam lágrima, teologia e poesia, o autor nos conduz pelos bastidores da fé, onde o altar se cala, os bancos se esvaziam, e o óleo já não escorre mais da botija. É um livro para quem busca mais do que inspiração — busca discernimento. Para quem compreende que o maior juízo divino não vem com trovões, mas com ausências. Porque o maior juízo de Deus sobre um povo é quando Ele decide já não estar mais ali. E então, com dor e santidade, apenas diz: "Se quereis do vosso jeito, então fazei da vossa maneira."