Através de uma narrativa descritiva e envolvente, Renato Fonseca chama o leitor para viver uma história de ficção com fortíssimos toques de realidade. Debaixo de pilhas de cigarro, garrafas de bebida e emoções nocivas, Teobaldo e Júlio, pai e filho, vivem uma rotina melancólica e agressiva. Quando pequenas fagulhas começam a queimar o tecido rígido do cotidiano, os personagens são obrigados a se deparar com passado e presente, vícios e delírios. A cada cigarro de Teobaldo, o leitor é tragado para a construção da complexa intimidade de ambos, acompanhando a trajetória desses homens em busca de sentido em meio a um mar de angústia.
Apesar do medo, do preconceito, da raiva e da culpa, esta é uma história de amor. Um amor que pode ser encontrado em uma praia, em um desenho rascunhado ou na morte daquilo que deve morrer.
Afinal, não é o amor um sacrifício?
"Você tem em mãos um dos melhores livros de estreia ficcional de um autor brasileiro dos últimos tempos. Fui inundado pela beleza de um estilo visceral na narrativa e de personagens que se vincularam à minha alma imediatamente. É um presente, um banquete, um acontecimento." — Alexandre Coimbra Amaral, psicólogo e escritor.