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O Tratado dos Opostos

O Tratado dos Opostos

Sinopse

Nas páginas seguintes, você encontrará uma coleção de poesias que escrevi para juntar meus próprios pedaços. Não há reconstrução sem morte, logo é preciso exorcizar a dor vivendo-a. Mergulhei nos meus sentimentos mais íntimos, nos meus dilemas existenciais e nas minhas angústias cotidianas. Os poemas transitam entre o real e o imaginário, explorando a linha tênue entre sentimentos e ações. "Vivo num transe entre as coisas, / Uma linha tênue entre sentimentos e ações", em uma luta constante para encontrar significado no vazio e na plenitude da vida. Em "Quase vivi, / Quase fui feliz", a sensação de potencial não realizado é uma constante. A busca por um eu autêntico e a pressão das expectativas sociais e pessoais moldam as narrativas. "Não quero ferir, / Não quero magoar", reflete o desejo de navegar pela vida sem causar dano, ainda que isso leve à mediocridade. A angústia da existência é palpável, uma luta contra o vazio que ameaça engolir tudo. A ansiedade surge como um subproduto desta luta, buscando incessantemente um futuro que explique o presente, mas que muitas vezes se revela ilusório. O amor é um tema central, frequentemente explorado na dicotomia entre idealização e realidade. "Todo grande amor é fraterno", mas também, "o grande amor é feito para as grandes emoções", contrastando a pureza do amor platônico com a corrupção da paixão física. Há uma batalha interna constante entre a coragem de enfrentar a vida e a tentação de resignar-se ao destino. "O pequeno, simples e fácil / É que tem real valor", sugere uma aceitação da simplicidade como um caminho para a paz, enquanto outras poesias questionam a validade desta aceitação. A arte emerge como um meio de expressão e entendimento. "O que é a arte senão a invenção de sentimentos" revela a necessidade humana de criar significados através da arte, dando forma e cor às emoções mais abstratas.