Nas trilhas da educação inclusiva, Ana Floripes, com vasta experiência teórica e prática na modalidade da educação especial, lança luz sobre a importância do estudo com abordagens criteriosas no atendimento a estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na educação básica. Sua trajetória profissional despertou a compreensão da necessidade de intervenções pedagógicas que considerem a realidade dos corpos discente e docente. Entretanto, a carência de atendimento especializado, substancialmente da equipe multidisciplinar de saúde, resultam em prejuízos psicopedagógicos e sociais. Diante desse cenário desafiador, a autora indaga: é possível promover a inclusão escolar de estudantes com TEA no ensino regular, estimulando seus potenciais criativos, mesmo sem o suporte da área da saúde? Uma reflexão profunda revela a desconexão entre o objetivo e as necessidades da educação inclusiva. Nesse contexto, é importante reconhecer que os estudantes no espectro autista, longe de serem reduzidos à sua condição, possuem o poder de transcender suas dificuldades, abraçando suas habilidades únicas e dando vida a elas. No entanto, quando confrontados com a falta de suporte que deveria existir, surge a pergunta crucial: como é possível alcançar esse patamar de superação?